Celso Jacob, que cumpre pena no regime semiaberto, foi indicado por seu partido, o MDB, para integrar colegiado
26 DEZ2018
05h11
atualizado às 07h44
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BRASÍLIA - Preso em regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação, o deputado Celso Jacob (MDB-RJ) continuará a deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para trabalhar mesmo durante o recesso parlamentar.
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Jacob foi indicado por seu partido para integrar a comissão representativa do Congresso, que atua em caráter de plantão neste período.
O grupo, composto por sete senadores e 17 deputados, responde por demandas de caráter urgente que possam surgir entre 23 de dezembro e 1.º de fevereiro, mas só é acionado de fato em casos excepcionais.
Deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) estava preso desde o dia 6 de junho no Complexo Penitenciário da PapudaFoto: Agência Brasil
Esta não é a primeira vez que Jacob integra a comissão de plantão. Desde que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2017, ele foi indicado durante os recessos de julho deste ano e do ano passado. Apesar de estar preso no regime semiaberto, Jacob obteve autorização da Justiça para exercer o mandato parlamentar.
Liminar. Outro parlamentar condenado que também está na lista dos plantonistas é o deputado João Rodrigues (PSD-SC). Sua pena também prevê o regime semiaberto. Ele, no entanto, está em liberdade desde agosto após conseguir uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O parlamentar passa as festas de fim de ano em Chapecó (SC), onde mora a sua família.
A comissão representativa do Congresso foi formada no início do mês respeitando a proporcionalidade partidária no Parlamento. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também integra o grupo.
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